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terça-feira, 4 de outubro de 2011

EMPRESÁRIOS DA RESTAURAÇÃO E HOTELARIA DEBATEM "A TRAGÉDIA DO IVA"

"No próximo dia 11, a partir das 15 horas, empresários das áreas da hotelaria e restauração vão analisar, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, o aumento da carga fiscal sobre as empresas, nomeadamente no que se refere ao IVA. Uma iniciativa da AHRESP e da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

“A tragédia do IVA” é o tema deste debate, e já diz tudo, mas as entidades promotoras juntam-lhe ainda em subtítulo “Restauração e Hotelaria ameaçadas”, e é disso que se trata, já que, para a AHRESP “o IVA está a matar o Turismo”. Aliás, em press-release enviado às redacções, esta entidade associativa afirma que se a ameaça de aumento da taxa de IVA sobre os dois sectores vier a concretizar-se “essa alteração poderá ter efeitos devastadores nesta actividade estruturante e fundamental da economia portuguesa”.

É este sentimento que está na base da realização do debate do próximo dia 11, durante o qual será conhecida a posição dos partidos políticos (PSD, CDS, PS e PCP) sobre as implicações do IVA nas actividades relacionadas com o Turismo.

O evento tem início às 15 horas com uma sessão em que Marcelo Rebelo de Sousa traçará o enquadramento económico-social da medida e focadas as implicações da fiscalidade na competitividade da hotelaria e da restauração. Meia hora mais tarde, um responsável da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas falará da “importância da contabilidade na gestão”, seguindo-se um painel em que os partidos darão conta das suas posições sobre a matéria. A conferência terminará com a apresentação de conclusões, pelas 18 horas, numa sessão que contará com intervenções do presidente da AHRESP, Mário Pereira Gonçalves, e do Bastonário da OTOC, Domingos Azevedo.

Refira-se que, de acordo com cálculos da AHRESP o aumento do IVA na restauração “pode levar ao encerramento de cerca de 54 mil empresas” e à extinção de 120 mil postos de trabalho. “Será a ruína do sector, com perda de receitas na ordem de 1,8 mil milhões de euros”, um cenário que, segundo esta entidade associativa, “poria em causa a viabilidade de mais de metade das empresas ligadas ao Turismo”, lê-se na nota informativa enviada à nossa redacção."


Fonte: Turisver, 04.10.11